quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O nascimento de Jesus

Maria e José viviam felizes, à espera da criança que ia nascer.
Alguns meses depois, o imperador romano Augusto, que governava todo o país, fez uma nova lei para recensear (contar) a população: todos tinham de se ir registar na cidade onde tinham nascido, para depois poderem ser cobrados impostos.

A família de José viera de Belém, por isso eles tinham de voltar para lá.

Começou a longa viagem com Maria, que já estava quase na altura de dar à luz.

Carregaram algumas coisas num burro, e partiram, com Maria montada no animal.

Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito cansada. A cidade estava cheia de gente e de barulho, por causa de todos os que tinham vindo registar-se.

José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já nenhuma tinha lugar.

Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir, José puxando o burro pela arreata e Maria montada nele.

Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não havia lugar. Havia um estábulo perto, que estava limpo e era abrigado.

José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem.

À meia noite, o filho de Maria nasceu.
Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha limpa e fofa e nela deitaram o bebé.
Chamaram-lhe Jesus, tal como dissera o anjo.

Maria e o Anjo Gabriel

Maria vivia na cidade de Nazaré, que fica nas colinas da Galileia. Estava prometida para casar com José, descendente de David, que era carpinteiro.

Um dia, Deus enviou a Maria um anjo, o anjo Gabriel, que lhe disse:
- Salvé, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.

Maria não entendeu o que aquelas palavras queriam dizer, e o anjo continuou:
- Não tenhas medo, Deus enviou-me para te dizer que vais ter um filho, a quem darás o nome de Jesus. Ele será rei, e o seu reino não terá fim.

- Como pode ser, se eu ainda não sou casada?
- É obra de Deus, que pode tudo. O Espírito Santo descerá sobre ti, e o teu filho irá chamar-se Filho de Deus.

Maria disse então:
- Sou a escrava do Senhor, faça-se como é a Sua vontade.

José era um homem bom, mas quando soube que Maria estava à espera de bebé e ele ainda não era marido dela, achou que já não devia casar-se.

Naquela noite, ele teve um sonho. Apareceu-lhe um anjo que lhe disse:
- José, filho de David, não deixes de aceitar Maria. O filho que ela traz é o Filho de Deus. Chamar-se-á Jesus porque vai salvar o povo dos seus pecados.

No dia seguinte, José lembrou-se do que o anjo dissera e casou com Maria, prometendo tratar muito bem dela e do filho que ia nascer.

A adoração dos Pastores

Nas colinas à volta da cidade de Belém, alguns pastores estavam reunidos à volta das fogueiras, guardando os seus rebanhos.

De repente, viram uma luz brilhante surgir no céu escuro e um anjo apareceu-lhes, assustando-os. O anjo disse-lhes:
- Não tenhais medo. Trago-vos uma boa notícia, para vós e para todo o mundo. Nesta noite, em Belém, nasceu o Salvador.

E logo a seguir, mais anjos surgiram no céu cantando louvores:
- Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

Pouco a pouco, a luz começou a diminuir e todos os anjos desapareceram lentamente.
Os pastores decidiram logo que tinham de ir procurar essa criança. Desceram das colinas, encontraram o estábulo e entraram devagarinho.

Viram o menino na manjedoura, aquecido pelo bafo do burrinho e de uma vaca deitados ao seu lado, e logo se ajoelharam a adorá-Lo. Em seguida contaram a Maria e a José o que o anjo lhes tinha dito.

Mais tarde, deixaram-nos e foram felizes a Belém dizer a toda a gente que o Filho de Deus nascera, e depressa todos souberam do nascimento de Jesus.

Cantando louvores a Deus, ao fim da noite, os pastores voltaram às suas colinas e aos seus rebanhos.

Os três Reis Magos

Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido.

Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele.

Os três reis magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém.

Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto a estrela no céu.

Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido?

Então, Herodes reuniu-se com os três reis magos e pediu-lhe para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também a ir adorar.

Os reis magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali.

Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceram-lhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.

À noite, quando pararam para dormir, os três reis magos tiveram um sonho. Apareceu-lhe um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus.

De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho.

José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite.

Quando Herodes soube que fora enganado pelos reis magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono.

Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram.

As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais.

Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas.
Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que agora era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa.

Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.

Anita vai às Aulas

Segunda-feira de manhã a Anita vai às aulas:

As conversas são animadas no pátio da escola.

Este fim-de-semana demos um grande passeio de bicicleta.
- Eu fiquei em casa; mascarámo-nos com os vestidos velhos da mamã enquanto o papá via a televisão.
Mostra o que tens dentro do teu cesto - pediu a Anita à Estefânia.
- É um ratinho branco que ganhei na feira.
- Um ratinho verdadeiro?
A Anita não tem tempo de perguntar mais nada à sua amiga. A professora chama com insistência os retardatários. Anita vem para as aulas.
Cada um arruma as suas coisas no vestiário.
- Vou esconder o meu ratinho em cima do armário diz a Estefânia.
- Devias era guardar esse bichinho em casa. Aqui, arriscas-te a arranjar sarilhos.
- Não posso, por causa do meu gato. Mas esta tarde vou levá-lo para casa do meu primo Nicolau.
- És tu a nova aluna? - pergunta a Anita.
- Sou, sim; chamo-me Cíntia… Estou um pouco desnorteada, sabes? - A aula é ao fundo do corredor. A professora é simpática. Vais ver… Vem comigo. Eu vou guiar-te.
- Esta é a Cíntia - diz a Anita entrando na sala de aula com a nova aluna.
A turma quase entra em festa. Já esperavam a Cíntia com impaciência. Uns dias antes a professora tinha anunciado a sua chegada.
- É indiana - diz o Francisco ao ouvido do Lourenço.
- Estás a inventar!
- Vê-se bem!… A professora falou-nos dela há dias. Evidentemente, não prestaste atenção!
- Cíntia, estes são os teus novos companheiros: Anita, Estefânia, Francisco, Lourenço… toda a turma - diz a professora.
- A Cíntia pode ficar sentada ao pé de mim?
- Pode. Mas é preciso que lhe expliques um pouco como é a vida na aula… Agora voltem para os vossos lugares. Vamos começar pela lição de Geografia e continuar a nossa descoberta do Mundo. Quem sabe onde fica a índia?
- A índia fica na Ásia, senhora professora.
- És capaz de nos indicar esse país no mapa-múndi? - É aqui, perto da Birmânia.
- A índia é muito longe? - pergunta a Anita.
- Claro que sim! É preciso ir de avião para lá chegar.

Perto da escola fica a Biblioteca Pública. A professora leva lá regularmente os alunos. Aqui ninguém se aborrece. Na sala de leitura há álbuns ilustrados, romances, livros científicos e revistas. Todas estas obras estão numeradas, registadas e arrumadas em prateleiras.
Quem quer ler inscreve-se à entrada, falando com a bibliotecária.
- Todos ao mesmo tempo não, por favor… Um pouco de
paciência!
A Anita gostaria de levar todos os livros da biblioteca.
- Aquele ali é giro. É uma enciclopédia.
- Este eu já li. Tenho a certeza de que vais gostar.
Os alunos encontram-se todos no recreio.
Olha, um menino a chorar! - Que te aconteceu? Caíste?
- Perdi a minha senha. Não posso almoçar na cantina.
- Não te preocupes. Hás-de achá-la. Vais ver… E tu, Sebastião, dói-te a cabeça?…
- Tenho o barrete na cabeça porque estou sempre com frio.
- Está bem! Mas não fiques aí, pateta! Vai brincar com os teus companheiros. Assim, já aqueces. O recreio é para isso!
- Vem para a roda, vem depressa, Anita! - chama a Cíntia.
- Francisco, David, Estefânia, dêem as mãos. Vamos passar por debaixo da ponte. Ó senhor barqueiro, deixe-nos passar…

Acabou-se o recreio!
A anita e os colegas vão para as aulas.
A professora explica às crianças o novo trabalho que terão de fazer:
- Vamos escrever uma carta ao director do jornal a pedir autorização para visitarmos a sua tipografia.
- Acha que ele nos vai responder?
- E vamos ver como se imprime o jornal?
- Isso dependerá da maneira como redigirem o pedido. Devem explicar-lhe com clareza o que desejam: esse é o assunto da vossa carta. Não se esqueçam de acabar com uma fórmula de delicadeza. Preparem o rascunho em grupos. Quando acabarem, escolheremos os melhores textos. Combinado?

Escrever uma carta não é assim tão simples. Apesar disso, não faltam ideias, mas o Francisco e a Valéria não estão de acordo na escolha das palavras.
- Não vale a pena amuares, Francisco! Se todos amuassem, nunca se poderia trabalhar em conjunto - diz a professora.
A professora examina os rascunhos e corrige as frases pouco correctas. Terminada a carta, é preciso passar a limpo o texto. A Valéria, que tem uma bonita caligrafia, vai fazer isso muito bem. Depois só é preciso escrever correctamente o endereço no sobrescrito, sem esquecer o código postal.

Claro que nas aulas aprende-se Aritmética, História, Geografia e fazem-se ditados, mas também há Trabalhos Manuais, e, duas vezes por semana, Ginástica.
- Apanha a bola, Anita! Não, assim não. Com as duas mãos. Hás-de conseguir, basta treinares um pouco.
E agora, uma cambalhota no plinto:
- Vamos, vamos, o que se segue! Este exercício exige agilidade.
O Manuel não participa nos exercícios esta semana porque partiu um braço. Foi atropelado por uma motocicleta.

Ao meio-dia, a Anita sai da aulas, almoça-se na cantina. Cada um vai buscar o seu tabuleiro ao balcão: o prato já servido, os talheres, o pão… não esquecendo o copo nem a palhinha para beber um sumo de fruta.
- Tens uma nova colega?
- Chama-se Cíntia - responde a Anita. - E a senha?… Encontraste-a, Frederico?
- Encontrei. Estava nos meus calções de ginástica.
- Que aconteceu àquele rapaz?
- Fracturou um braço. E não consegue cortar a carne sozinho.

Depois do almoço, há grande entusiasmo na turma. A anita e os colegas voltam às aulas.
Miúdos e graúdos reúnem-se na sala de Trabalhos Manuais.
- Vamos estudar uma poesia de Fernando Pessoa - propõe a professora - e depois ilustrá-la com desenhos. Quem a quer explicar? Ninguém?…
- Eu gostava de tentar - diz a Anita.
- Muito bem. Vamos ouvir…
- É a história de um menino que tinha um caracol de estimação. Guardava-o dentro de um chapéu enquanto ia para casa; o menino usava chapéu por causa do Sol…
- Estás a ir muito bem, Anita. E depois?
- O caracol fazia cócegas ao menino! E ele andava tão depressa quanto podia para chegar a casa e tirar o chapéu e soltar o caracol. - E quando o menino chegou a casa?
- Tirou o chapéu… mas o caracol não caiu, nem fugiu, nem isso tinha importância nenhuma… porque o caracol… era um caracol do cabelo!
Assim acaba a história do menino e do seu caracol. Só falta meter mãos à obra. Onde estão as aguarelas para colorir as ruas, o menino, o seu cabelo encaracolado?
Atenção, cautela com as nódoas!
Os pequenos artistas improvisam aventais com sacos de plástico. Desta forma, as suas roupas ficam limpas…
Uma aluna desenha o cabelo do menino com muitos caracóis castanhos, cheios de voltas.
A Cíntia desenha a casa do menino. É azul e a mãe do menino está à porta à espera dele.
O Francisco recorta imagens de um folheto: uma casa de telhado vermelho com um pomar em redor. As folhas caem: amarelas, cor de cobre, castanhas.
A Anita prefere a Primavera por causa das flores e dos passarinhos.
- Podemos levar os desenhos para casa, senhora professora?
- Eu também quero; gostava de mostrar o meu à minha mamã.
- Com certeza!… Vamos expor os trabalhos na aula. Depois podem levá-los para casa.
- Arrumem tudo nas pastas e lavem os pincéis. Está um tempo magnífico. Vamos aproveitar para descer até ao rio. Veremos o que se passa à beira da água. Vocês tomarão notas nos cadernos de redacção…
- Podemos apanhar peixinhos, senhora professora? - pergunta o Francisco.
- E rãs? - acrescenta o Frederico. - Vi-as noutro dia no canavial. Têm olhos que parecem berlindes. Fazem bolhas e mergulham para apanharem os insectos… pluf!
- Está bem, mas depois atiram-nas outra vez à água. Senão acabam-se os ovos e acabam-se as rãs - diz a professora.
- Contanto que encontremos girinos! Podemos levá-los para a escola, metê-los no aquário e, quando crescerem, deitamo-los outra vez ao rio!
Os girinos são engraçados. Fazem ziguezagues. Agitam-se. Nunca estão sossegados.
- Quem vai limpar o aquário? Quem vai mudar a água regularmente? Se ninguém o fizer, os girinos ficam sem oxigénio e morrem - lembra a professora.
- Faremos o que for necessário: está prometido - diz a Anita.
A campainha toca: por hoje, as aulas terminaram. As crianças arrumam rapidamente as suas coisas.
- Não se esqueçam de nada, sobretudo do caderno diário; senão, não podem fazer os trabalhos de casa. Nada de ser cabeça-no-ar!

Os mais apressados já estão cá fora. À saída da escola, os pais esperam-nos, os automóveis fazem bicha.
- Então, como passaste este primeiro dia? - pergunta a mãe da Cíntia.
- Olha, mamã, esta é a Anita, a minha nova amiga - diz a Cíntia.
Outros esperam o autocarro. As pastas amontoam-se no pátio da escola. A Estefânia traz o cesto com o ratinho branco.
- Espero que o Nicolau queira ficar com ele e não o deixe fugir!
Cá está o autocarro! O condutor reúne os alunos tocando a buzina.
A Anita, de pasta às costas, monta na sua bicicleta:
- Boa tarde!… Até amanhã, Cíntia. Sente-se feliz. A sua nova colega é verdadeiramente simpática.
- Adeus, Anita! Não te esqueças de deitar a carta no correio… a carta
para o director do jornal.

E assim a Anita acaba as aulas com um dia em cheio.

O Velho o Menino e o Burro

Num lugar que você sabe este fato aconteceu.
As pessoas que eu descrevo, você talvez conheceu.

E se você não se lembra,
procure na consciência.
Porque se houver semelhança,
não é mera coincidência.

O burrico vinha trotando pela estrada.
De um lado vinha o velho, puxando o cabresto.
Do outro vinha o menino, contente, que o dia estava fresquinho e o sol
brilhava no céu.
Sentados no barranco estavam dois homens.
No que viram o burro mais o velho e o menino, um cutucou o outro:
– Veja só, compadre! Que despropósito! Em vez do velho montar no
burro, vem puxando ele!
O velho e o menino se olharam.
Assim que viraram na primeira curva, o velho parou o burro e montou
nele.
O menino segurou o cabresto e lá se foram os três, muito
satisfeitos.
Até que perto da ponte tinha uma casa com uma mulher na janela.
– Olha só, Sinhá, venha ver o desfrute! O velho no bem-bom, montado
no burro, e o pobre do menino gramando a pé!
O velho e o menino se olharam de novo.
Assim que saíram da vista da mulher, o velho desceu do burro e
botou o menino na sela.
E foram andando um pouco ressabiados, o velho puxando o burro pelo
cabresto, pensando no que o povo podia dizer.
Logo logo, passaram numa porteira onde estava parada uma velha mais
uma menina.
– Mas que absurdo, minha gente! Um velho que nem se agüenta nas
pernas andando a pé, e o guri, bem sem-vergonha, escanchado no burro!
Os dois se olharam e nem esperaram.
O velho mais que depressa montou na garupa do burro e lá se foram
os três.
Dali a pouco encontraram um padre que vinha pela estrada mais o
sacristão:
– Olha só, que pecado, onde é que já se viu? O pobre do burro,
coitadinho, carregando dois preguiçosos! Mas isso é coisa que se faça?
O velho e o menino, desanimados, desmontaram e nem discutiram:
saíram carregando o burro.
Mas nem assim o povo sossegou!
Cada vez que passavam por alguém, era só risada!
– Olha só os dois burros carregando o terceiro!
Quando chegaram em casa, o velho sentou cansado, se assoprando:
– Bem feito! — ele dizia. — Bem feito!
– Bem feito o quê, vô?
– Bem feito pra nós. Que a gente já faz muito de pensar pela
própria cabeça, e ainda quer pensar pela cabeça dos outros. Agora eu
sei por que é que meu pai dizia:
Quem quer agradar a todos
a si próprio não faz bem!
Pois só faz papel de burro
e não agrada a ninguém!